Flavors of Entanglement é o título do sétimo álbum da cantora canadiana
Alanis Morissette, produzido por
Guy Sigsworth.
Segundo a artista, o álbum tem algo de muito similar com o de 2004,
So-Called Chaos. É central e visível a afirmação 'Holy shit, I am a broken woman'. De facto, a maioria das letras das músicas falam das suas relações pessoais que, segundo Alanis, "it's the only thing I can really comment on with any kind of conviction or authority". Algumas envolvem, também, um certo conflito político, que a cantora liga muito aos seus sentimentos, à sua maneira de ver e encarar as coisas.
Moratorium é uma (belíssima) faixa que serve como uma declaração de "há certas coisas más que não volto a repetir na minha vida";
Not As We é uma balada triste sobre alguém que deixou de resistir a uma recaída emocional;
Underneath fala-nos de falhas de comunicação, enquanto
Citizen of The Planet proporciona uma viagem pelo Mundo, vista pelos olhos da artista.
Com um estilo muito próprio e sempre facilmente identificável, este álbum tem, no entanto, uma diferença para todos os precedentes: uma veia electrónica algo carregada. Segundo Alanis, a sua paixão pela dança levou-a a incorporar alguns
hip hop beats juntamente com
organic instruments, numa fusão tremendamente arrebatadora.
É, sem sombra de dúvida, um álbum absolutamente obrigatório.
Sara Toscano
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