Cinco anos depois de lançarem St. Anger (2003), os Metallica lançam agora o novo álbum Death Magnetic. Tendo passado por um período conturbado, a banda de heavy metal aparenta agora uma consolidação que permitiu a produção de mais uma obra musical única e indispensável. Death Magnetic é arrojado em todos os sentidos; e é a prova de que a idade lhes assenta tão bem!
Naquilo a que se pode chamar um 'reencontro com a sua essência', a estrutura das músicas que compôem o novo álbum remete aos louváveis primórdios da banda, que se alteraram ligeiramente (o que não implica que seja para menos bom, apenas para diferente) com o Black Album (1991), com um ritmo menos acelerado.
St. Anger representou um descarregar de energia (negativa, pelo que dizem), classificado por muitos críticos como uma produção bizarra de "group-therapy session" (donde, no entanto, se retiram singles absolutamente extasiantes, como Frantic, St. Anger ou Some Kind of Monster, entre outros).
Com duas novidades (o baixista Robert Trujillo e o produtor Rick Rubin), Death Magnetic tem muito de ...And Justice for All, Master of Puppets e Ride the Lightning. E para reparar nisso, basta ouvir os primeiros segundos da primeira música do CD.
Segundo a própria banda, o título do álbum é um tributo a todos os companheiros do universo musical que perderam as suas vidas, pelo caminho, deixando muito ainda por fazer (ressoa sempre o nome de Cliff Burton). E, diga-se, enquanto tributo, não poderia ser mais representativo de todo o espírito que envolve o nome sonante da banda e a sua carreira; enquanto álbum, considera-se este trabalho mais um renascer que uma morte (embora a morte seja a temática recorrente dos lyrics e do design do conteúdo do CD).
Os lyrics são invariavelmente poderosos (The Judas Kiss) e o primeiro single, The Day That Never Comes, é comparado à One (...And Justice for All), numa combinação de balada e trash que, no entanto, não deixa a um canto a Broken, Beat and Scarred, onde a inconfundível voz de James Hetfield ganha uma extrema força nas linhas "What don't kill ya make ya more strong".
É um álbum que tem tanto de obrigatório, como de genial.
Sara Toscano
Naquilo a que se pode chamar um 'reencontro com a sua essência', a estrutura das músicas que compôem o novo álbum remete aos louváveis primórdios da banda, que se alteraram ligeiramente (o que não implica que seja para menos bom, apenas para diferente) com o Black Album (1991), com um ritmo menos acelerado.
St. Anger representou um descarregar de energia (negativa, pelo que dizem), classificado por muitos críticos como uma produção bizarra de "group-therapy session" (donde, no entanto, se retiram singles absolutamente extasiantes, como Frantic, St. Anger ou Some Kind of Monster, entre outros).
Com duas novidades (o baixista Robert Trujillo e o produtor Rick Rubin), Death Magnetic tem muito de ...And Justice for All, Master of Puppets e Ride the Lightning. E para reparar nisso, basta ouvir os primeiros segundos da primeira música do CD.
Segundo a própria banda, o título do álbum é um tributo a todos os companheiros do universo musical que perderam as suas vidas, pelo caminho, deixando muito ainda por fazer (ressoa sempre o nome de Cliff Burton). E, diga-se, enquanto tributo, não poderia ser mais representativo de todo o espírito que envolve o nome sonante da banda e a sua carreira; enquanto álbum, considera-se este trabalho mais um renascer que uma morte (embora a morte seja a temática recorrente dos lyrics e do design do conteúdo do CD).
Os lyrics são invariavelmente poderosos (The Judas Kiss) e o primeiro single, The Day That Never Comes, é comparado à One (...And Justice for All), numa combinação de balada e trash que, no entanto, não deixa a um canto a Broken, Beat and Scarred, onde a inconfundível voz de James Hetfield ganha uma extrema força nas linhas "What don't kill ya make ya more strong".
É um álbum que tem tanto de obrigatório, como de genial.
Sara Toscano
2 comentários:
Ainda não ouvi atentamente este novo álbum dos Metallica. Pela review, acho que devo começar a fazê-lo :)
Confesso que ainda não ouvi nada muito por causa da desilusão que foram os últimos discos. Espero que este realmente seja melhor.
Abraço
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