O mundo do cinema nunca mais foi o mesmo desde 1975. Tudo isto porque a Universal apostou forte num talentoso, mas pouco conhecido rapaz, de nome Steven Spielberg, que pegou no best-seller de Peter Benchley e realizou um dos mais apreciados /reconhecidos / valorizados / melhores filmes de sempre.
Tubarão (Jaws no seu original) tornou-se um clássico instântaneo, que combina de forma audaz e eficaz um soberbo argumento com uma acção sufocante que se espalha para os espectadores de uma forma aterrorizante: pelo factor "terror" existe um curioso binómio; tanto falamos da enorme criatura assassina que surge aos nossos olhos somente no final, como também vivemos uma hora e meia sem a ver, o que deixa na imaginação de todos a ideia de uma figura terrível, pelos danos que vai causando - ou seja Spielberg mexeu com dois dados importantes (não divulgação / divulgação do assunto) e poderia ter utilizado somente um, mas enquadrou ambos em devida altura e ritmo, ou seja construiu um sentimento de medo e pavor de ambas as maneiras - isso é uma, entre várias, marcas da sua mestria, que como se pode verificar já existe há mais de 30 anos.
Em suma, para a história fica a fabulosa arquitectura das imagens, um elenco inesquecível (Roy Scheider, Richard Dreyfuss e Robert Shaw), um suspense inigualável e duas notas musicais a cargo de John Williams, que transformaram o sono inconsciente de muitos num verdadeiro pesadelo.
Francisco Toscano Silva
1 comentário:
Tubarão é feito por um mestre e é magistral. O pior foi mesmo o que se seguiu!
Enviar um comentário