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terça-feira, 21 de outubro de 2008

Poster - The Shining (1980)


Há dias deparei-me com este poster, desenhado por Jeff Kleinsmith. Totalmente desprendido de compromissos para com a produção e divulgação do filme, este poster consegue transmitir, sem mostrar demasiado, aquilo que o filme de Stanley Kubrick é: uma fuga paranóica e labiríntica numa casa assombrada, sombria e isolada do mundo. Baseado no best-seller de Stephen King, Kubrick ignorou o argumento do escritor e re-inventou o argumento à volta de uma família disfuncional. Não é um poster de génio?

Pedro Xavier

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Poster - 2001: A Space Odyssey (1968)

Poderá não existir outro poster tão enigmático como o filme que representa. O que representa um olho? E o feto humano? 2001: Uma Odisseia no Espaço foi, é e continuará a ser um filme absolutamente intemporal na sua vertente filosófica, metafísica ou mesmo transcendente. Um dos maiores desafios com que Stanley Kubrick se deparou na pré-produção foi como encontrar maneira de representar coisas que nunca antes tinham sido vistas. Foi depois de ver o documentário apresentado pela NASA, To the Moon and Beyond, que Kubrick reuniu a equipa de produção para avançarem para a realização dos efeitos especiais do filme (Oscar de 1968).

Apesar de Kubrick e Arthur C. Clarke trabalharem em separado, respectivamente, na elaboração do argumento e do livro de título homónimo, ambos se reuniam permanentemente para criarem um todo coeso. Em resumo, a história reunida teve como missão criar um poema visual sobre a evolução do Homem. Muitas das cenas com diálogos e cenas que representavam a vida dos astronautas foram cortadas ao longo da produção e, por isso, 2001: A Space Odyssey é um filme não-verbal, um filme intelectualmente verbalizado de forma poética e filosófica.

Uma das questões que o filme levanta, é acerca da natureza humana. O filme termina com o olhar enigmático e ambíguo do Feto Astral - um olhar sobre a Terra. Tal como acaba, o filme inicia com o início da Terra, perdoe-se o pleonasmo, o amanhecer do Homem: o macaco assassino que mata na luta por um poço de água e pela sobrevivência do seu grupo. E a questão põe-se: irá o Homem mudar ou continuar igual?


Pedro Xavier

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Poster - Lolita (1962)

«Como é que fizeram um filme de Lolita?» Esta era a pergunta do poster e do trailer de 1962. Nesse ano Stanley Kubrick («2001 Uma Odisseia No Espaço», «A Laranja Mecânica», «Eyes Wide Shut») apresentou a adaptação do romance proibido de Vladimir Nabokov e entregou os principais papéis a James Mason e a Sue Lyon, a heroína do romance. A origem do nome para a mulher-criança «Lolita» é «lolipop» (chupa-chupa), como o vermelho que Sue Lyon chupa enquanto usa óculos de sol em forma de coração.

Após um minucioso trabalho, Stanley Kubrick conseguiu iludir os olhos cegos da censura e apresentar um guião, mesmo assim, absolutamente erótico (era isso que estava em causa) da obra do escritor russo.

Pedro Xavier